segunda-feira

Ocupação mental...

Eu acho que depois de ler aquele texto do Peter Bregman que eu postei domingo, eu fiquei pensando bastante naquilo. E já fazia tempos que eu estava para iniciar uma reconstrução do meu eu, com eu mesmo assim. (poetico ou filosofico não?)

Enfim, eu ganhei de aniversário o livro de George Orwell - Revolução do Bichos. E comecei a o ler ontem. Estou bem no inicio, e na verdade a ideia não é falar sobre o que eu leio, ou o que eu aprendo lendo, mas sim aprender a ler novamente. Acho que eu sempre venho me mantendo ocupado demais para parar e pensar. Colocar as ideias no lugar, reflectir.
Ando sempre dizendo que eu penso bastante também. Mas peso só nas coisas que acontecem e acabam ocupado minha mente de forma talvez não tão produtiva, e sim destrutiva. Sempre fico pensando em alguma coisa que aconteceu comigo, no namoro (quem é próximo, e ela sabe do que eu to falando), mas nunca consigo pensar com clareza. Eu só encaro o problema, na hora. Penso em o que ele é ali no momento que eu vi, e muitas vezes nem vejo que não é um problema, é só a constatação de um fato, que aconteceu, e vai passar. Claro que algumas vezes o meu único erro é tentar planejar, e antecipar, e agir sobre alguma coisa que eu teorizei e para evitar algo no futuro. São resquicios da versão Erick Beta, eu não aprendi a trazer para a atividade, totalmente o que eu tenho aprendido com essa minha grande mudança.

Nem tudo é exagero, nem tudo é frescura pessoal. Eu não não acordo e penso: "hoje vou achar uma coisa que não tem nada a ver e transformar ela em um martírio", mas acontece, você me fala sobre alguma coisa, faz alguma coisa, e pode ser que eu fique pensando naquilo oras. E nem sempre isso vai ser ruim, é só eu aprender a lidar com isso. Afinal eu aprendi um bocado sobre o retorno do recalcado.

A semana passada uma psicóloga, uma sra muito simpatica foi até a empresa dar uma palestra sobre Etica e Moral, e me encantei pela filosofia que ela mesmo pregou. a Etica e a Moral foi meramente informativo, mas a ideias dela foram demais. Eu até estou querendo organizar algo, como um forum, para discutir as ideias. E teem me feito pensar também. Eu tenho muito a prender, tenho que aprender que para aprender, eu preciso aprender. Saber que para terminar de mudar, quando eu comecei a ir para versão Alfa, no caminho tenho esse turbilhão de emoções que terá de ser aguentado, principalmente nos assuntos relacionados ao namoro. Mas é otimo, acho que mais uma vez é um avanço eu ter percebido isso, e estar querendo trabalhar isso.

Sentir sentimentos que eu mesmo não entendia, ações que eu achava ser irracionais e idiotas. Ciumes, o sentimento que sempre repreendi. Entender que existem coisas diferentes das que eu conhecia. Reconhecer o outro como outro, voltarei a falar sobre isso em breve.

Eu entendo essas coisas agora, e preciso aproveitar o momento para conseguir um meio termo entre agir como eu agia, ser conhecer o sentimento e como os que já o conhecem fazem. Por que nenhum dos dois extremos me parece correto. Vou indo bem com isso, e tenho que agradecer a quem tem estado comigo me ajudando e aguentando. Obrigados a vocês dois...de todo o coração, e é serio, nem sempre é drama, nem sempre é frescura, nem sempre é exagero. São sentimentos reais, que em um impulso absurdo tenta passar do meu sub-consciente para o meu consciente.

Por fim, queria falar que é meio ridiculo, eu escrevo como se tivesse muitas pessoas lendo, muitas pessoas me mandando recados a respeito, coisas assim. Não tem, não tem ninguem comentando no meu blogg, nem me dizendo que tem lido, que tem gostado, nem nada. Mas como eu não to fazendo isso pra ninguem, to fazendo pra mim mesmo, foda-se. As vezes eu fico sabendo que alguem sempre, e eu nao sabia. E sempre pergunto, "porque não comentam?" é clicar ali, 2 cliques, 1 letrinha, e já vai me deixar mais feliz. É simples juro, e faz bem também.
Mas se ninguem quiser fazer, como eu disse, foda-se.

23:18 encerro por aqui, afinal, ainda não li o capitulo do livro que me propus a ler.
Adoro muito Mega Bjo =**=

domingo

Tedio

Li um texto hoje apresentado pelo meu amigo Joao Marcelo.
E é simplesmente demais. Ele mostra que talves eu também esteja vivendo esse coisa de faltar de Tedio.

Foi escrito por Peter Bregman e o link do blog dele é : http://blogs.hbr.org/bregman/2010/06/why-i-returned-my-ipad.html

To colando o texto original abaixo. E acho que vou mudar um pouco o estilo de post aqui, passei um pouco da fase de escrever coisas aleatorias.

Mas enfim, leiam o texto, é muito bom. Eu to colocando em ingles porque eu zelo pela originilidade linguistica, caso alguem (como se fosse muito frequentado isso aqui) queira traduzido eu tenho.


=================TEXT=====================

A little more than a week after buying the iPad, I returned it to Apple. The problem wasn't the iPad exactly, though it has some flaws. The problem was me.

I like technology, but I'm not an early adopter. I waited for the second-generation iPod, the second-generation iPhone, and the second-generation MacBook Air.

But the iPad was different. So sleek. So cool. So transformational. And, I figured, since it's so similar to the iPhone, most of the kinks would already be worked out.

So at 4 PM on the day the 3G iPad was released, for the first time in my life, I waited in line for two hours to make a purchase.

I set up my iPad in the store because I wanted to make sure I could start using it the very moment I bought it. And use it I did. I carried it with me everywhere; it's so small and thin and light, why not bring it along?

I did my email on it, of course. But I also wrote articles using Pages. I watched episodes of Weeds on Netflix. I checked the news, the weather, and the traffic. And, of course, I proudly showed it to, well, anyone who indicated the least bit of interest. (That could be a whole post in itself. We proudly show off new purchases as though simply possessing them is some form of accomplishment. Why? I didn't create the iPad. I just bought one.)

It didn't take long for me to encounter the dark side of this revolutionary device: it's too good.

It's too easy. Too accessible. Both too fast and too long-lasting. Certainly there are some kinks, but nothing monumental. For the most part, it does everything I could want. Which, as it turns out, is a problem.

Sure I might want to watch an episode of Weeds before going to sleep. But should I? It really is hard to stop after just one episode. And two hours later, I'm entertained and tired, but am I really better off? Or would it have been better to get seven hours of sleep instead of five?

The brilliance of the iPad is that it's the anytime-anywhere computer. On the subway. In the hall waiting for the elevator. In a car on the way to the airport. Any free moment becomes a potential iPad moment.

The iPhone can do roughly the same thing, but not exactly. Who wants to watch a movie in bed on an iPhone?

So why is this a problem? It sounds like I was super-productive. Every extra minute, I was either producing or consuming.

But something — more than just sleep, though that's critical too — is lost in the busyness. Something too valuable to lose.

Boredom.

Being bored is a precious thing, a state of mind we should pursue. Once boredom sets in, our minds begin to wander, looking for something exciting, something interesting to land on. And that's where creativity arises.

My best ideas come to me when I am unproductive. When I am running but not listening to my iPod. When I am sitting, doing nothing, waiting for someone. When I am lying in bed as my mind wanders before falling to sleep. These "wasted" moments, moments not filled with anything in particular, are vital.

They are the moments in which we, often unconsciously, organize our minds, make sense of our lives, and connect the dots. They're the moments in which we talk to ourselves. And listen.

To lose those moments, to replace them with tasks and efficiency, is a mistake. What's worse is that we don't just lose them. We actively throw them away.

"That's not a problem with the iPad," my brother Anthony — who I feel compelled to mention is currently producing a movie called My Idiot Brother — pointed out. "It's a problem with you. Just don't use it as much."

Guilty as charged. It is a problem with me. I can't not use it if it's there. And, unfortunately, it's always there. So I returned it. Problem solved.

But it did teach me something about the value of boredom. And I'm far more conscious now of using those extra moments, the in-between time, the walking and riding and waiting time, to let my mind wander.

Around the same time I returned my iPad, I noticed that my eight-year-old daughter Isabelle was unbelievably busy from the moment she got home from school to the moment she went to bed. Bathing, reading, playing guitar, eating dinner, doing homework, she was non-stop until I rushed her off to bed. Once in bed she would try to talk to me but, worried about how little sleep she was getting, I would shush her, urging her to go to sleep.

We have a new ritual now, and it really has become my favorite part of the day. I put her to bed 15 minutes earlier than before. She crawls into bed and, instead of shushing her, I lie next to her and we just talk. She talks about things that happened that day, things she's worried about, things she's curious or thinking about. I listen and ask her questions. We laugh together. And our minds just wander.

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segunda-feira

Esta é uma história real....

E Era uma vez....
uma vez uma história até que bonita...
cheia de sentimentos, e aversões...
era uma vez um conto tão improvavel...
tão improvavel, não de um jeito de humor...

Era uma vez e...
uma vez que não será duas...
uma vez que só tem essa chance...
uma vez que tem forças pequenas quando se ve...
mas que sem saber porque se ve tão forte...

Uma vez e era...
uma era onde ninguem acreditaria...
não acreditaria que lado-a-lado se durmiria...
e que a cada dia mais falta faria...
que alguma coisa se modificaria...
que coisas em sua vida trocaria...

Vez era e uma...
E ainda se pergutaria...
quão grande na sua vida seria...
e se um dia tao importante seria...
mesmo sabendo que pela frente teria...
um grande caminho e por ele seguiria...

E Uma vez era...
não mais que uma seria...
e só conseguia lembrar que não duas ou tres...
mas que apenas uma vez era...
uma chance era...
era acertar ou acertar, errar ou errar...

Fraco ou forte, talves não ligaria...
e era uma vez que a importancia pode mudar...
que pode parecer pouco, e ser muito...
podia se enganar, e ser forte pra ela...
o mais importante é perceber isso dia a dia...
hora a hora, menssagem a menssagem...
e continuar a guiar esta gondula...
Esta é uma historia real!


domingo

Mudar é novo, e novo é bom.

Até onde a mudança deve ir?
Até quando se deve continuar mudando? como eu tenho dito, com propriedade, mudar é novo, e novo é bom!

Mas, até onde devemos ir, podemos ir, ou precisamos ir? Sempre tenho que mudar?
Um amigo sempre dizia que o que importar é somar. E eu confirmo, agente faz coisas que até nós mesmo duvidamos para somar. Eu tenho visto que mudei, visto que finalmente consigo sentir as coisas, sentir, sentir, sentir.

E tenho que falar que é muito bom. Sentir algo por alguem, sentir felicidade por coisas simples. Sentir e ver a manifestação do sentimento transparecer. Consegui ficar feliz pelos outros, por ver que os outros estão bem. Os outros que importam pra mim, sentir o alheio. Foi otimo. As lagrimas de ontem foiram as mais felizes da minha vida, e quando eu me lembro, elas quase afloram novamente. Ontem eu constatei que a felicidade chegou a tal ponto que me fiz feliz por dois momentos, por ver o alheio, e depois fiquei feliz por ter ficado feliz!

Acho que vou continuar a levar a mudança, para estar bem comigo, por que o novo é algo bom, algo que não era conhecido. Eu não sabia como era e saber é bom. Saber que eu posso chorar pelos outros.

As coisas simples em particular são coisas que teem me dado muita satisfação ultimamente. Mas é claro que nem tudo é perfeito, e não posso me dar ao luxo de escrever só do bom. Não que eu estaja sendo humano, e procurando defeito, mas detalhes e coisas pequenas, me chamam atenção de faltam. Se não recebo um bom dia que eu esperava, se não recebo a ligação, se não escuto uma demostração de sentimento, um "Eu te adoro". Mesmo sabendo que a falta de, não quer dizer que não exista e sim que só não foi dito. Essa mudança me faz sentir e pensar, a minha mente gosta de comigo brincar, e fico imaginando o por que da falta das pequenas coisas.

Mas com isso eu aprendo a ligar depois. Tenho tempo, e não está me fazendo tanto mal assim!
Agente da um jeito pra isso também.

Eu adoro tudo que está acontecendo. Tudo que tenho me transformado, tudo que mudei.
Faze Beta se foi, gostem ou não.

terça-feira

Acaso.

Taurinos, afetivamente falando, com Leoninos
A chance do Taurino ficar um pouco cansado de só ter que dar muito carinho nesta relação e receber pouco é grande.
Mas se o Taurino estiver com vontade de virar a mesa, modificar seu estilo de vida, de enfrentar novas perspectivas e aventuras, então esta é a relação certa.

E foi assim que pelo acaso eu vi que nada acontece por um acaso. Ora, afinal quais as chances de algo que eu "reclamei", na verdade comentei que teria medo, e derrepente recebo isso de uma maneira, sem contexto, depois de 3 dias do acontecido e tal.

Se eu sei a fonte? ele pode ter sido criado? pode estar tentando manipular o meu bem-estar? Claro, tudo isso são possibilidades válidas. Mas não. O Acaso é mais explicavel e mais cabivel.
Por um acaso eu senti isso acontecer, e pelo mesmo acaso, está me sendo mostrado que se eu quero justificar aquela camiseta rosa no ano novo, que foi usada por este que vos fala, posso aceitar isso, e essa é a relação certa.

Eu nunca tive dúvidas, não foi atoa que eu tive a esperança que me mandaram não ter. Gatinho mal, mandou eu não ter esperanças, tinha outro caminho em mente, ficou na dúvida, e no fim, desde sempre me ajudou, e me mostrou ainda essa semana, que esta disposta a me ajudar sempre, a ficar do meu lado e me ajudar a terminar de mudar, então melhor dizendo, gatinha má.

Ou melhor minha gatinha, boa.

Ah por um Acaso, eu sempre gostei mais dos felinos.