Mr Oppijan Rakkauden
Era manhã de sexta, o sol já brilhava por algum tempo. E agora começará a incomodar, exatamente por um fresta da cortina.
- NORA, NORA, mas que droga, fecha essa coisa, não há como dormir assim.
Correndo por detrás de uma porta ao fim de um longo corredor, saiu uma estabanada e espaçosa negra, com um lenço na cabeça pendendo os cabelos. Correndo para chegar rápido ao quarto central.
- Eles não aprendem nunca Oppy. Desculpa, a Norinha, eu não tinha visto, sabe como é, a idade já não me deixa prestar atenção em tudo.
- Tudo bem Norinha – disse o jovem. – É só porque você sabe como eu fico de mal humor quando acordo com o sol me atrapalhando. Mas já passou, não se preocupa.
E em uma demonstração de carinho, abraçou a corpulenta Nora e lhe deu um beijo. Com um salto inesperado se pôs de pé, e gritou:
- BOM DIA! Uhu hoje é sexta-feira – e saiu correndo escadaria abaixo.
Como se fizesse alguma diferença para ele. O jovem Oppijan Rakkauden, para ele não tinha muita diferença. Afinal enquanto todos trabalhavam, ele não precisava. Oppijan era filho único da família Rakkauden. Uma família estrangeira de muitas posses, e o menino era prodígio. Ele teria conseguido muitas das coisas por méritos próprios, e hoje era responsável por parte dos negócios da família. Desde quando completara 21 anos havia assumido a divisão de Consumer Care na empresa.
Não precisava trabalhar como os demais, ele conseguir cumprir sua função, de facilitador para casos extremos, pois suas habilidades para isso eram quase que sobre-humanas .
Seus pais não moravam mais na Europa, e agora a mansão da família era habitada somente por Oppijan. Nora fora sua baba quando criança e ainda hoje era governanta da família. Como era tradicional nas famílias na Europa, havia cuidado também de seu pai. O Sr. Estrajvokis Rakkauden.
Eram perto das 11 horas da manhã quando Oppijan entrou em seu escritório e conectou-se a seu mundo virtual, o qual ele mesmo investiu muitíssimo. Alguns de seus amigos estavam trabalhando a horas, e outros nem tanto, somente cumprindo os horários, e funções. Afinal não eram todos os homens de 22 ou 23 anos que tinham a mesma sorte e genialidade de Oppijan.
Quando reunira todos os principais amigos, com muita insistência em um mesmo chat, muito animado e em bom som e viva voz Oppijan perguntou a todos:
- Pessoal BOM DIA, mais uma sexta-feira. E então, quem está animado hoje?
Mas claramente nem todos tinha o mesmo entusiasmo que ele, uns por outros compromissos outros por cansaço de uma semana de trabalho, mas nem todos tinham a mesma mente corpo e dinheiro de quando tinha 18 anos. Mas Oppijan, ele não tinha muitas outras coisas em mentes, ele tinha dinheiro, era bem sucedido aos 22 anos, tinha seus amigos, quase tudo que pretendia comprava, trabalhava em uma jornada invejável para qualquer um, então sua única diversão era esperar o final de semana chegar para programar algo com seus amigos, algo excitante, era somente essa a vida que ele levava.
